quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Elizabeth Barret Brownin - Poetisa

Se tiver que me amar, que só seja por
amor de meu amor.
Não diga nunca: a amo por seu aspecto,
seu sorriso, sua voz gentil ou
um traço de seu caráter que me agrada,
que fez que nos sentíssemos felizes aquele dia...
Porque todas estas coisas podem mudar, e sabe meu amor?
Até o amor morre... Não me queira tampouco pelas lágrimas
Que compassivo enxuga em meu rosto...
Pois posso me esquecer de chorar
graças a ti, E assim perder seu amor em consequência!
Por amor de meu amor quero que me ame,
 para que dure o amor eternamente.


 
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Amo-te quanto em largo, alto e profundo minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo, os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
A luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece, e a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse, ainda mais te amarei depois da morte.

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